Jota Morbeck — o elo perdido do Axé Music
Considerado por muitos como o melhor cantor de trio de todos os tempos, o artista faria 58 anos no próximo dia 16
Foto : Grupo Eva / Divulgação
Por James Martins no dia 13 de Fevereiro de 2020 ⋅ 11:05
[Metro 1]
Cultura
Jota Morbeck — o elo perdido do Axé Music
Considerado por muitos como o melhor cantor de trio de todos os tempos, o artista faria 58 anos no próximo dia 16
[Jota Morbeck — o elo perdido do Axé Music]
Foto : Grupo Eva / Divulgação
Por James Martins no dia 13 de Fevereiro de 2020 ⋅ 11:05
“Me pinte aqui de Jota Morbeck”, esse bem que poderia ter sido o pedido da Rosa, a personagem de Emanuelle Araújo, para o Roque vivido por Lázaro Ramos, na cena inicial de “Ó Paí, Ó” (2007), filme de Monique Gardenberg. Mas, como todo mundo se lembra, o original é: “Me pinte aqui pra Timbalada”. E agora muita gente deve estar se perguntando: “Jota quem?”. Pois é do artista semi-anônimo para as novas gerações, mas a quem os mais velhos não se acanham de chamar “o maior cantor de trio de todos os tempos”, que vamos tratar nessa matéria. Jota Morbeck — o elo perdido do Axé.
Jucelino de Oliveira Morbeck, que detestava o próprio nome e por isso adotou o Jota, numa operação kafkiana, nasceu em Ruy Barbosa, perto de Itaberaba, em 1962, mas entrou para o mundo do Carnaval pela via de Feira de Santana, a mesma que revelou, entre outros, Luiz Caldas. Foi o primeiro a cantar em um trio elétrico na Micareta de Feira e um inovador da folia momesca soteropolitana em muitos sentidos. 
A pintura da Timbalada, por exemplo, referida no início, já estava em Jota nos anos 1980. “Com uma diferença básica”, destaca o percussionista e produtor musical Jonga Cunha, “ele se pintava com tinta de parede, e as reações alérgicas eram um inferno (risos)”. Com isso, Jonga, um dos jovens diretores do bloco EVA à época, introduz uma característica fundamental do cantor. “Ele era louco. Doido de pedra! Mas, isso por que era um gênio, muito à frente de seu tempo”, afirma. 
A questão é que Jota Morbeck, com todo seu talento, genialidade e loucura, ficou espremido entre a geração Dodô & Osmar e o Axé Music. Uma espécie de elo perdido mesmo entre Moraes Moreira e Bell Marques. E, embora tenha sido o introdutor de um dos hinos do nosso Carnaval, “Eva” (música da banda paulista Rádio Táxi, que por sua vez é uma versão de sucesso homônimo do italiano Umberto Tozzi), e estourado mais tarde com o “Melô do Halley”, o cantor caiu no esquecimento e, atualmente, é difícil encontrar informações a seu respeito até mesmo na internet.
[Metro 1]
Cultura
Jota Morbeck — o elo perdido do Axé Music
Considerado por muitos como o melhor cantor de trio de todos os tempos, o artista faria 58 anos no próximo dia 16
[Jota Morbeck — o elo perdido do Axé Music]
Foto : Grupo Eva / Divulgação
Por James Martins no dia 13 de Fevereiro de 2020 ⋅ 11:05
“Me pinte aqui de Jota Morbeck”, esse bem que poderia ter sido o pedido da Rosa, a personagem de Emanuelle Araújo, para o Roque vivido por Lázaro Ramos, na cena inicial de “Ó Paí, Ó” (2007), filme de Monique Gardenberg. Mas, como todo mundo se lembra, o original é: “Me pinte aqui pra Timbalada”. E agora muita gente deve estar se perguntando: “Jota quem?”. Pois é do artista semi-anônimo para as novas gerações, mas a quem os mais velhos não se acanham de chamar “o maior cantor de trio de todos os tempos”, que vamos tratar nessa matéria. Jota Morbeck — o elo perdido do Axé.
Jucelino de Oliveira Morbeck, que detestava o próprio nome e por isso adotou o Jota, numa operação kafkiana, nasceu em Ruy Barbosa, perto de Itaberaba, em 1962, mas entrou para o mundo do Carnaval pela via de Feira de Santana, a mesma que revelou, entre outros, Luiz Caldas. Foi o primeiro a cantar em um trio elétrico na Micareta de Feira e um inovador da folia momesca soteropolitana em muitos sentidos. 
A pintura da Timbalada, por exemplo, referida no início, já estava em Jota nos anos 1980. “Com uma diferença básica”, destaca o percussionista e produtor musical Jonga Cunha, “ele se pintava com tinta de parede, e as reações alérgicas eram um inferno (risos)”. Com isso, Jonga, um dos jovens diretores do bloco EVA à época, introduz uma característica fundamental do cantor. “Ele era louco. Doido de pedra! Mas, isso por que era um gênio, muito à frente de seu tempo”, afirma. 
A questão é que Jota Morbeck, com todo seu talento, genialidade e loucura, ficou espremido entre a geração Dodô & Osmar e o Axé Music. Uma espécie de elo perdido mesmo entre Moraes Moreira e Bell Marques. E, embora tenha sido o introdutor de um dos hinos do nosso Carnaval, “Eva” (música da banda paulista Rádio Táxi, que por sua vez é uma versão de sucesso homônimo do italiano Umberto Tozzi), e estourado mais tarde com o “Melô do Halley”, o cantor caiu no esquecimento e, atualmente, é difícil encontrar informações a seu respeito até mesmo na internet.
Quem pôde ver e ouvir o artista em ação, no entanto, não esquece. E o impacto radiativo de Jota Morbeck inspirou muitos outros talentos. “Eu nunca vou esquecer disso na minha vida. A gente saiu da Barroquinha e subiu a Ladeira do Couro. Quando chegou na Praça Castro Alves, eu olhei, tava descendo um trio... Minha mãe era evangélica, da Igreja do Evangelho Quadrangular, imagine! Vinha aquele trio com um homem com um cabelão, cantando assim, eu falei 'mãe, quando eu crescer eu quero ser igual a esse cara’", conta Sarajane, uma das maiores representantes do gênero. E completa, com a resposta da mãe que, graças a Deus, não foi capaz de impedir sua carreira: "Tomei uma broca! 'Cala a boca, você é maluca? Aquilo é o diabo!’".
Sara, que acabou fazendo amizade com o ídolo tempos depois, quando o substituiu no Tapajós, reforça: “Eu fiquei apaixonada. Aquele negócio não saiu da minha cabeça. Era Jota Morbeck! Que cantor maravilhooooso! Eu cantei no trio por causa dele”. E a sedução do Diabo Louro enredou também os foliões, é claro. Hoje diretora de programação da TVE Bahia, Silvana Moura fala do cantor como se fosse a mesma menina de 13 anos que ficou totalmente louca por ele quando o viu pela primeira vez. Mesmo não tendo sido no trio elétrico, seu habitat natural.
“Na época, meu carnaval, infelizmente, era em clube e eu ia para o Baiano de Tênis com minhas vizinhas. Lembro que vi um show de Jota no EVA no Baiano. Ele entrou no palco como um rockstar. Uma imponência e uma indumentária psicodélica: cabelos coloridos, corpo todo pintado, calça de couro. Fiquei fã. Passei a fugir dos clubes e ir andando até o Campo Grande ou fugir de casa para ouvir aquela voz potente e carismática”, conta.
Agora sejamos um pouco cronológicos: Jota Morbeck chegou em Feira de Santana entre 1973/74 e ali cantou em barzinhos e também em bandas como Mic Five, Lordão e Gaiola Mágica. Já em Salvador, gravou no disco “Jubileu de Prata”, do trio elétrico Tapajós, em 1981, e, no ano seguinte, ingressou no bloco EVA, alçando a formação à posição de destaque do Carnaval 82. Já em 86 ele passou para os Novos Bárbaros, onde pegou carona na cauda do cometa e emplacou o “Melô do Halley”. Foi quando gravou também a música “Deboche”, de Paulinho Camafeu, irmã mais velha do “Fricote”.
Inspirada em Jota, Laurinha também aderiu à pintura corporal (Acervo Pessoal).
“Na minha opinião, foi o maior cantor de trio do mundo”, afirma o empresário Jorginho Sampaio, um dos responsáveis pela contratação de Morbeck no EVA. É o mesmo que diz a cantora Laurinha, sua companheira de vocais nos Novos Bárbaros: "A primeira vez que subimos juntos no trio eu fiquei impactada. Era uma figura muito forte! Eu acho que Jota foi o maior cantor de trio de todos os tempos".
Entre as características marcantes de sua performance, os contemporâneos destacam o jeito de segurar o microfone com o pedestal (“À maneira de Freddie Mercury, que ele admirava”, pontua o percussionista Palito), o fato de Jota subir nas caixas de som, a cabeleira loura oxigenada, o repertório sempre bem escolhido (um dos introdutores de xotes, mas também de baladas rock no trio) e o carisma docemente roqueiro. “Você não perdia uma palavra do que ele cantava, interpretava como ninguém”, diz Silvana.
[Metro 1]
Cultura
Jota Morbeck — o elo perdido do Axé Music
Considerado por muitos como o melhor cantor de trio de todos os tempos, o artista faria 58 anos no próximo dia 16
[Jota Morbeck — o elo perdido do Axé Music]
Foto : Grupo Eva / Divulgação
Por James Martins no dia 13 de Fevereiro de 2020 ⋅ 11:05
“Me pinte aqui de Jota Morbeck”, esse bem que poderia ter sido o pedido da Rosa, a personagem de Emanuelle Araújo, para o Roque vivido por Lázaro Ramos, na cena inicial de “Ó Paí, Ó” (2007), filme de Monique Gardenberg. Mas, como todo mundo se lembra, o original é: “Me pinte aqui pra Timbalada”. E agora muita gente deve estar se perguntando: “Jota quem?”. Pois é do artista semi-anônimo para as novas gerações, mas a quem os mais velhos não se acanham de chamar “o maior cantor de trio de todos os tempos”, que vamos tratar nessa matéria. Jota Morbeck — o elo perdido do Axé.
Jucelino de Oliveira Morbeck, que detestava o próprio nome e por isso adotou o Jota, numa operação kafkiana, nasceu em Ruy Barbosa, perto de Itaberaba, em 1962, mas entrou para o mundo do Carnaval pela via de Feira de Santana, a mesma que revelou, entre outros, Luiz Caldas. Foi o primeiro a cantar em um trio elétrico na Micareta de Feira e um inovador da folia momesca soteropolitana em muitos sentidos. 
A pintura da Timbalada, por exemplo, referida no início, já estava em Jota nos anos 1980. “Com uma diferença básica”, destaca o percussionista e produtor musical Jonga Cunha, “ele se pintava com tinta de parede, e as reações alérgicas eram um inferno (risos)”. Com isso, Jonga, um dos jovens diretores do bloco EVA à época, introduz uma característica fundamental do cantor. “Ele era louco. Doido de pedra! Mas, isso por que era um gênio, muito à frente de seu tempo”, afirma. 
A questão é que Jota Morbeck, com todo seu talento, genialidade e loucura, ficou espremido entre a geração Dodô & Osmar e o Axé Music. Uma espécie de elo perdido mesmo entre Moraes Moreira e Bell Marques. E, embora tenha sido o introdutor de um dos hinos do nosso Carnaval, “Eva” (música da banda paulista Rádio Táxi, que por sua vez é uma versão de sucesso homônimo do italiano Umberto Tozzi), e estourado mais tarde com o “Melô do Halley”, o cantor caiu no esquecimento e, atualmente, é difícil encontrar informações a seu respeito até mesmo na internet.
Quem pôde ver e ouvir o artista em ação, no entanto, não esquece. E o impacto radiativo de Jota Morbeck inspirou muitos outros talentos. “Eu nunca vou esquecer disso na minha vida. A gente saiu da Barroquinha e subiu a Ladeira do Couro. Quando chegou na Praça Castro Alves, eu olhei, tava descendo um trio... Minha mãe era evangélica, da Igreja do Evangelho Quadrangular, imagine! Vinha aquele trio com um homem com um cabelão, cantando assim, eu falei 'mãe, quando eu crescer eu quero ser igual a esse cara’", conta Sarajane, uma das maiores representantes do gênero. E completa, com a resposta da mãe que, graças a Deus, não foi capaz de impedir sua carreira: "Tomei uma broca! 'Cala a boca, você é maluca? Aquilo é o diabo!’".
Sara, que acabou fazendo amizade com o ídolo tempos depois, quando o substituiu no Tapajós, reforça: “Eu fiquei apaixonada. Aquele negócio não saiu da minha cabeça. Era Jota Morbeck! Que cantor maravilhooooso! Eu cantei no trio por causa dele”. E a sedução do Diabo Louro enredou também os foliões, é claro. Hoje diretora de programação da TVE Bahia, Silvana Moura fala do cantor como se fosse a mesma menina de 13 anos que ficou totalmente louca por ele quando o viu pela primeira vez. Mesmo não tendo sido no trio elétrico, seu habitat natural.
“Na época, meu carnaval, infelizmente, era em clube e eu ia para o Baiano de Tênis com minhas vizinhas. Lembro que vi um show de Jota no EVA no Baiano. Ele entrou no palco como um rockstar. Uma imponência e uma indumentária psicodélica: cabelos coloridos, corpo todo pintado, calça de couro. Fiquei fã. Passei a fugir dos clubes e ir andando até o Campo Grande ou fugir de casa para ouvir aquela voz potente e carismática”, conta.
Agora sejamos um pouco cronológicos: Jota Morbeck chegou em Feira de Santana entre 1973/74 e ali cantou em barzinhos e também em bandas como Mic Five, Lordão e Gaiola Mágica. Já em Salvador, gravou no disco “Jubileu de Prata”, do trio elétrico Tapajós, em 1981, e, no ano seguinte, ingressou no bloco EVA, alçando a formação à posição de destaque do Carnaval 82. Já em 86 ele passou para os Novos Bárbaros, onde pegou carona na cauda do cometa e emplacou o “Melô do Halley”. Foi quando gravou também a música “Deboche”, de Paulinho Camafeu, irmã mais velha do “Fricote”.
Inspirada em Jota, Laurinha também aderiu à pintura corporal (Acervo Pessoal).
“Na minha opinião, foi o maior cantor de trio do mundo”, afirma o empresário Jorginho Sampaio, um dos responsáveis pela contratação de Morbeck no EVA. É o mesmo que diz a cantora Laurinha, sua companheira de vocais nos Novos Bárbaros: "A primeira vez que subimos juntos no trio eu fiquei impactada. Era uma figura muito forte! Eu acho que Jota foi o maior cantor de trio de todos os tempos".
Entre as características marcantes de sua performance, os contemporâneos destacam o jeito de segurar o microfone com o pedestal (“À maneira de Freddie Mercury, que ele admirava”, pontua o percussionista Palito), o fato de Jota subir nas caixas de som, a cabeleira loura oxigenada, o repertório sempre bem escolhido (um dos introdutores de xotes, mas também de baladas rock no trio) e o carisma docemente roqueiro. “Você não perdia uma palavra do que ele cantava, interpretava como ninguém”, diz Silvana.
Capa e encarte do compacto do Eva, de 1983, com Jota nos vocais.  
A loucura do cara, certamente um dos motivos de seu brilho, talvez o tenha impedido, porém, de manter o sucesso e seguir a carreira brilhante que todos viam à sua frente, quando o Axé Music estourou no país inteiro e no mundo. “Ele pode ser comparado aos outros gênios que não têm a menor capacidade de logística, estruturação, controle comercial de sua carreira… zero!”, analisa Jonga. E conclui: “Era um malucão. Gente muito boa, com um coração imenso, de relacionamento fácil (aí é que está!), mas de trabalho difícil, porque era irresponsável como os gênios são”.  
Jota Morbeck faria 58 anos no próximo dia 16. No entanto, um dos motes dessa matéria é pontuar os 20 anos de sua morte. E a dupla lacuna deixada por ele em nossa música carnavalesca: tanto a ausência física, quanto de registros e menções. Em abril de 2000, durante as celebrações dos 500 anos do Brasil, o cantor foi dar um mergulho nas águas de Porto Seguro, sentiu-se mal e morreu afogado. Mas, um artista capaz de gerar o impacto que ele gerou em tantos e tão bons não pode ser apagado da história.
"Não é que ele seja o cantor mais importante do Axé. Não dá pra dizer isso em vista de carreiras como as de Bell, Tatau etc. Mas, nunca vi ninguém melhor", arremata Jonga.
E por falar em loucuras daquelas que, invariavelmente, depois que passam viram graça, Jota merece uma pequena antologia das suas. 
Conta Palito: “Quando a gente viajava de carro próprio, pra tocar, Jota tinha um Gol e um Opala, e a gente não passava em nenhum posto da Polícia Rodoviária, porque a documentação do carro dele só andava atrasada (risos). Então ele já sabia onde eram os postos e por onde desviar, entrava em uma fazenda, saía em outra, e já aparecia lá na frente… (mais risos)”.
Outra de Palito: “Uma vez, em Rio Verde, estado de Goiás, onde os Novos Bárbaros cresceram muito, fizemos um show para uma campanha política e Jota tinha aquela onda de roqueiro, de se jogar, mas, nesse dia ele esqueceu de colocar a joelheira. A gente cantando aquela música de Kiko Zambianchi (‘Se um dia eu pudesse ver, meu passado inteiro…’), a banda afiadíssima, ele pulou de cima das caixas de som e caiu de joelho, sem joelheira, começou a urrar no chão e a gente ‘bora, levanta Jota’, e ele urrando… (risos), tivemos que carregar”.
Diabo louro e pintado.
Elza Tripodi, viúva de Alberto Tripodi, com quem o artista manteve um relacionamento de pai e filho até o fim, tem muitas lembranças: “Jota aprontava muito e Beto sempre passava a mão pela cabeça. Novos Bárbaros era a casa dele, tanto que ele ia e voltava. Beto era um paizão pra Jota. Nós vivemos muito juntos. E ele tinha tanta confiança em Beto que ele chegava, por exemplo, em Jaguaquara, botava gasolina no posto e dizia ‘bota na conta de Tripodi’, porque sabia que tava tudo certo. Era incrível!”.
Laurinha: “A gente tinha uma relação de irmão mesmo, vivíamos na molequeira. Uma vez, em Natal (RN), com a banda Novos Bárbaros, Jota se juntou com Pedrinho Rego e eles jogaram uma bomba pelo cobogó do banheiro onde eu tava. Quase morro do coração! Resultado: a gente foi expulso do hotel e eu nunca esqueço que Beto, que, é claro, ficou danado com a gente, pra nos castigar, nos mandou pro Hotel São Francisco, nunca esqueço esse nome, que era tipo um hotel fantasma, não tinha ninguém, a comida uma miséria, tudo ruim… e mesmo assim eles continuaram perturbando, sendo que Jota era o cabeça da esculhambação (risos)”.
apa do LP Novos Bárbaros de 1986.
Já a lembrança de Silvana nos traz de volta à música: "Uma vez ele tava no trio Novos Bárbaros e rolou um problema no som, alguns alto-falantes pifaram. Tinha uns 4 cantores. Alberto Trípodi, enlouquecido, gritou: 'Pode ir embora todo mundo, só Jota tem gogó pra segurar uma coisa assim'. E Jota continuou com a mesma empolgação e  o mesmo povão embaixo. Ele fazia o que queria com o público. E era só música, não tinha esse negócio de conversinha, não". 
E foi com performances assim, épicas, tanto na vida elétrica quanto nos trios elétricos, que o cantor deu uma contribuição indelével para a construção do Axé e sua galeria de ídolos. A Micareta de Feira tem um palco Jota Morbeck, mas é pouco. Ídolo dos ídolos, ele merece chegar também ao conhecimento dos mais novos foliões. Assista abaixo um mini-doc sobre o “melhor cantor de trio”, com material inédito do filme “Axé - Canto do Povo de um Lugar”:
Fonte:https://www.metro1.com.br/noticias/cultura/87522,jota-morbeck-o-elo-perdido-do-axe-music
David Livingstone
Fotos: Google
Biografia de David Livingstone
David Livingstone (1813-1873) foi um missionário e explorador escocês, que introduziu o cristianismo moderno na África e abriu os olhos da Europa para o continente africano.
David Livingstone (1813-1873) nasceu na cidadezinha de Blantyre, na Escócia, no dia 19 de março de 1813. Filho de um modesto comerciante de chá com dez anos de idade já precisava trabalhar. Durante as longas horas diárias, dividia sua atenção entre a máquina de enrolar fios e uma gramática de latim que escondia de seu contramestre. Às 8 horas da noite, terminada a jornada do trabalho ia para a escola noturna.
Fascinado pelas histórias do médico e missionário Gutzlaff que se aventurou na China, em 1836, decide estudar medicina em Glasgow e um dia partir para a China. Escreve uma longa carta à Sociedade Missionária de Londres, explicando seus objetivos e oferecendo seus serviços. A resposta veio rápida, e em setembro de 1838 é convidado a ir a Londres para assistir um curso sobre as atividades missionárias.
Em 1840, a Guerra do Ópio entre a Inglaterra e a China impede a partida de Livingstone para esse país. Em novembro desse mesmo ano recebe o diploma de médico e é ordenado missionário. Ouve o relatório do explorador Robert Moffat, recentemente chegado da África. É designado então para prestar serviços na África. A bordo do navio George, parte para a cidade do Cabo, onde permanece um mês. Em 1841, com 28 anos, chega a Kuruman, na Bachuanaland (atual Botsuana), no interior da África, no posto avançado da Sociedade Missionária. Dali deveria partir em direção às terras desconhecidas.
As missões na selva eram ao mesmo tempo a instalação de postos médicos, a exploração científica, com o mapeamento da região, a fauna, a flora, o percurso dos rios, e a criação de centros de pregação religiosa para as tribos da região. Para facilitar os contatos, Livingstone se esforçou para aprender o idioma local e em pouco tempo com muitos gestos já se fazia entender.
David Livingstone, na localidade de Lopeole, viveu com o chamado povo dos Crocodilos, descobriu um leito seco de um rio, e cavando mais profundo, a água começou a jorrar, afastando o feiticeiro que explorava os indígenas. No vilarejo de Mabotsa, entre o povo dos macacos, o missionário é atacado no braço por um leão. Como sofreu uma fratura, tratada impropriamente, dificultou para sempre seus movimentos.
Em 1844, teve um encontro com Moffat, quando conhece sua filha Mary. Em 1845, os dois se casam e vão para o vilarejo de Mabotsa que se tornaria um posto avançado do explorador. Sua mulher, nascida e criada na África, conhece os problemas dos selvagens: é ao mesmo tempo enfermeira, cozinheira e professora na pequena escola para os nativos. Mais tarde, vai para o vilarejo de Tchonuane, onde nasce seu primeiro filho. Segue depois para Koloben, e em 1849, com uma pequena comitiva penetra no deserto. Em agosto desse mesmo ano, avistam o lago Ngami.
De volta para casa, ele encontra sua mulher e os dois filhos doentes e seguem para a África do Sul. Em 1852, a família é levada para a Inglaterra, mas Livingstone permanece na África. Seu objetivo agora era partir do extremo norte do deserto de Kalahari, abrir caminho em direção ao oceano e encontrar locais para instalar as Missões. Ao chegar em Kolobem encontra o posto destruído pelos bôeres, colonos holandeses em conflito permanente com os ingleses. Na travessia do deserto de Kalahari, chega até o rio Zambeze, onde descobre uma magnífica catarata. Em 1855 atravessa a África meridional, de um extremo a outro. Em 1856, viaja para a Inglaterra, onde é homenageado pela Rainha Vitória e nomeado cônsul britânico na costa oriental da África, com sede em Moçambique.
Em 1862, morre Mary na cidade do Cabo, e David entrega-se ao trabalho. Em 1867, a descoberta de diamantes no território de Orange, estoura um grande conflito entre a Inglaterra e a república dos bôeres. Com seu espírito científico, continuou suas expedições tanto para a coroa como para sociedades científicas.
David Livingstone faleceu no pequeno povoado de Old Chitambo, na atual Zâmbia, na África, no dia 1 de março de 1873.
Fonte:https://www.ebiografia.com/david_livingstone/
Biografia dos hérois da fé
Pastor Hsi
Amado líder chinês
(1836-1896)
Acontecera "o impossível" e toda a população se condoía de tal "tragédia": o senhor Hsi, cidadão respeitado por todos, tornara-se crente! Fazia dois anos que um pregador da "nova religião" pregava na província de Shan-si. Enquanto se esperava que enredasse alguns dos mais ignorantes, ninguém imaginava que o senhor Hsi, homem culto, de grande influência entre o povo e destacado adepto de Confúcio, seria o primeiro a ficar "enfeitiçado" pelos "diabos estrangeiros!"
Não havia entre o povo quem odiasse tanto os estrangeiros como o senhor Hsi. Mas, de repente, eis que ele estava ligado em espírito ao missionário. Abandonara todos os ídolos; dizia-se que os queimara! Deixara de adorar as tábuas ancestrais. Não havia mais o cheiro de incenso na sua casa. E o que era ainda mais estranho: o senhor Hsi desistira de fumar ópio!
Os velhos recordavam que Shan-si fora uma das províncias mais prósperas da China e contavam como fora introduzido o "fumo estrangeiro", isto é, o ópio. O vício se tornara tão generalizado que todo o povo estava reduzido à maior pobreza. Nem mesmo os mais velhos se recordavam de alguém, habituado a fumar ópio, que, no decorrer dos anos, se libertasse do vício. Contudo, o erudito Hsi abandonara, por completo, seu aparelho de fumar e parecia não sentir a ânsia que sentem os que são privados da droga entorpecente.
O tempo que passara outrora preparando e fumando o ópio, ele agora o empregava nas práticas, para eles estranhas, da nova religião. Dia e noite o recém-convertido se aplicava ao estudo dos "livros dos estrangeiros"; às vezes cantava de uma maneira singular e outras vezes de joelhos e, com os olhos fechados, falava ao "Deus dos estrangeiros", o Deus que ninguém via e que não tinha santuário para localizar-se.
Dia após dia a senhora Hsi notava a grande transformação da vida do marido e começou a abandonar o intenso ódio que sentiu quando ele se converteu. Ao acordar-se de noite, via-o absorto, lendo o precioso Livro dos livros, ou ajoelhado suplicando ao Deus invisível, que sentia estar presente. A persistência do homem em ajuntar todos os membros da família diariamente para os cultos estranhos, foi tal, que ganhou, também, sua esposa para Cristo.
Para o crente Hsi, Satanás era o temível adversário que realmente é, sempre incansável e constantemente espreitando para derrubar e destruir os crentes. Contudo, para ele o poder de Cristo era igualmente real e Hsi saía mais que vencedor em todas as dificuldades. Considerava a oração indispensável e não muito depois de se converter chegou a reconhecer o valor de jejuar para melhor orar.
Foi então que aconteceu a coisa menos esperada: a própria natureza da senhora Hsi parecia mudada. Ao converter-se, tornara-se profundamente alegre e recebia as lições das Escrituras avidamente. O marido esperava que breve ela se tornasse uma verdadeira companheira na obra de ganhar almas. Mas, repentinamente, parecia pairar sobre ela uma nuvem do mal. Apesar de todos os esforços, sentia-se levada, contra a própria vontade, a praticar tudo quanto o Diabo sugerisse. Caía, especialmente na hora de culto doméstico, com ataques violentos de cólera.
O povo então dizia: "O Hsi e sua esposa estão ceifando o que semearam! É, como afirmamos desde o começo, uma doutrina do Diabo e agora a senhora Hsi está possuída de demônios."
Durante algum tempo o inimigo das almas parecia invencível. A senhora Hsi, apesar de todas as orações dos crentes, continuava a definhar, ficando quase sem forças.
Nesta altura, Hsi, confiando no poder de Deus, chamou todos os membros da família para jejuarem e dedicarem-se à oração. Depois de orarem três dias e três noites seguidas, em jejum, Hsi, sentindo-se fraco no físico, mas forte no espírito, pôs as mãos sobre a cabeça da esposa e ordenou, em nome de Jesus, que os espíritos imundos saíssem para nunca mais a atormentarem. A cura da senhora Hsi foi tão notável e completa que houve grande repercussão em toda a cidade. O povo reconhecera o poder dos demônios sobre o corpo e ali, diante dos olhos, estava agora a prova de um poder maior do que o do Diabo.
Mas foi o senhor Hsi, mais que qualquer outra pessoa, que se aproveitou dessa sensacional maravilha. Esforçou-se, desde então, de uma maneira nova, a proclamar o Evangelho e dedicou-se, com crescente fé em Cristo, a orar sob todas as circunstâncias.
Assim, de uma maneira simples e natural, Hsi confiava que o Senhor faria o que prometera em Marcos 16.17,18: "Estes sinais acompanharão aos que crerem: Em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes;e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados."
Em resposta à oração desse humilde crente, o Senhor cooperava com ele e confirmava a Palavra com sinais como em Samaria, Lida, e outros lugares nos tempos dos apóstolos. E, como os tempos antigos, homens e mulheres, ao verem o poder de Deus, convertiam-se ao Senhor.
Nunca antes houve alguém para contrariar a Satanás em toda a província de Shan-si; portanto não é de admirar que então ele se enfurecesse. Isso também foi como nos tempos antigos.
A perseguição, entretanto, se tornou mais e mais severa até que, por fim, o povo planejou, ao tempo de uma grande festa pagã, passar cordas por cima dos caibros nos templos idólatras e pendurar todos os crentes pelas mãos até que se retratassem e negassem a fé na "religião dos estrangeiros".
Ora, Hsi era tão prático como espiritual e levou o caso ao conhecimento das autoridades. Era novato na fé e não conhecia bem trechos das Escrituras como estes: "Não resistais ao mal" e "Minha é a vingança, eu recompensarei, diz o Senhor". Fez tão grande alvoroço perante o mandarim que este, para se ver livre do homem, mandou soldados para defenderem os crentes.
A perseguição, por isso, fracassou; o povo, assombrado da "religião dos estrangeiros", submeteu-se; e grandes multidões afluíram aos cultos. Contudo, Hsi, com o passar do tempo, sentia-se descontente; os crentes não se desenvolviam como ele esperava. As pequenas igrejas, apesar de todos os seus esforços para alimentá-las, não cresciam e, com qualquer perturbação, grande número de crentes se desviava da fé.
O seguinte, que se encontra entre os seus próprios escritos, mostra como, nesse tempo, viu seu erro e se deu à oração:
"Por causa das investidas de Satanás, dormimos, eu e minha esposa, durante o espaço de três anos, com a roupa que vestíamos de dia, a fim de melhor podermos vigiar e orar. Às vezes, num lugar solitário, passávamos toda a noite orando e o Espírito Santo descia sobre nós... Sempre cuidávamos de pensar, falar e nos comportar de modo a agradar ao Senhor, mas então reconhecíamos como nunca, a nossa fraqueza; que de fato não éramos coisa alguma, e nos esforçávamos para saber a vontade de Deus."
Não há maior prova, talvez, de verdadeira conversão do que a influência sobre o próximo. Depois de Hsi procurar estar mais perto do Senhor, foi eleito chefe pelo povo do vilarejo onde morava, cargo que recusou de início porque não podia participar dos ritos no templo pagão. Mas esse fato foi previsto pelo povo, de modo que insistiram para que aceitasse a magistratura, com a condição de ficar desobrigado de quaisquer solenidades que diziam respeito aos deuses."É somente ele nos mandar e nós faremos", dizia a multidão. Porém quando Hsi recusou, a não ser que o povo cessasse todas as cerimônias pagãs e fechasse o seu templo, todos voltaram para casa.
Grande foi, pois, a surpresa quando, alguns dias depois, o povo voltou e concordou em fechar o templo. O erudito Hsi era o único entre eles liberto do ópio e capacitado para chefiar o povo.
O fervoroso crente, então, assumiu o cargo, como um serviço a ser feito perante o Senhor; houve boa safra, bom êxito na parte financeira e prevaleceram a paz e o contentamento. Foi reeleito para o segundo ano e para o terceiro. Mas quando reeleito para o quarto ano, recusou o cargo, insistindo em dizer que devia entregar todo o seu tempo na obra de evangelização, obra que aumentara grandemente. Quando o povo o elogiava pela boa maneira como servia a todos, ele respondia, com um sorriso: "Agora os ídolos por certo já morreram de fome e seria mais econômico se os não ressuscitásseis."
Foi uma lição prática e que perdurou por muito tempo.
O grande problema que o Pastor Hsi tinha de enfrentar era o da salvação de um povo dado a fumar ópio. Devia haver um meio para libertar os infelizes escravos do desespero indescritível, porque o Filho de Deus veio com o alvo definido de procurar e salvar os perdidos.
Enquanto o Pastor Hsi orava sobre esse problema, foi dirigido a converter a sua casa em Abrigo e convidou para o ajudar um missionário que tinha um remédio para aliviar a ânsia dos viciados quando privados da droga. No início somente dois dos interessados tinham a coragem de experimentar o tratamento; os outros freqüentavam o Abrigo, dia após dia, para verem o resultado.
Por fim, um dos pacientes, agonizante de corpo e mente, acordou os outros à meia-noite. Em resposta à oração, o Senhor, que é o mesmo ontem, hoje e para sempre, o aliviou imediatamente. O gozo do homem que fora liberto era tanto, que um após outro dos mais interessados solicitaram permissão para começarem o tratamento imediatamente.
Nessa altura faltou-lhes o remédio importado que usavam para diminuir os sofrimentos dos enfermos. Acerca disso, assim escreveu o fervoroso Hsi: "Em oração e jejum permaneci perante o Senhor, rogando que me mostrasse quais os ingredientes necessários e me fortalecesse e ajudasse a preparar as pílulas para aliviar os que sofriam."
Para distrair os pacientes e aproveitar o ensejo, o missionário ensinava-lhes hinos e passagens da Bíblia; realizava cultos duas vezes por dia e fazia os interessados repetir, hora após hora, trechos das Escrituras. Quando lhes faltava outro recurso, recorriam às pílulas preparadas pelo pastor Hsi, as quais faziam o mesmo efeito do remédio importado. Contudo o fiel Hsi não confiava nas pílulas, nem as fabricava sem antes jejuar e orar. Costumava, ao fabricar as pílulas, passar o dia inteiro jejuando. Às vezes, de tarde, estando demasiadamente cansado para continuar de pé, saía para passar alguns minutos perante Deus. "Senhor é a tua obra. Dá-me a tua força", era o seu pedido e sempre voltava renovado como se tivesse comido e descansado.
Um dos segredos do incrível êxito do Pastor Hsi, na obra do Abrigo, era a audácia do seu amor para com os infelicitados cativos do vício do ópio; amor que o levou a persistir e sacrificar tudo por eles. Quando caíam em alguma falta, ou mesmo tramavam para o derrubar, suportava tudo como somente o amor sabe suportar.
Quanto mais o pastor Hsi orava tanto mais Deus aumentava a obra; e quanto mais crescia a obra, tanto mais ele sentia o anelo de orar. Em vez de ficar escravizado pelas inumeráveis obrigações, deliberadamente dedicava horas e mesmo dias, freqüentemente em jejum, para orar perante o Senhor, a fim de saber a sua vontade e receber da sua plenitude.
Certo dia, quando assim orava, o Senhor o impressionou profundamente acerca do povo da cidade de Chao-ch'eng, que vivia e morria sem saber o caminho da salvação. - Mas como podia ele abrir outro abrigo em uma cidade da qual não conhecia os costumes? Como podia arranjar tempo? Porém enquanto orava o Senhor lhe disse: "Todo o poder me é dado." Mas como podia ir, sem recursos; não possuía dinheiro suficiente para pagar a passagem até aquela cidade. Continuou a orar e o Senhor continuou a aplainar as dificuldades. - "Dinheiro? era de dinheiro que precisava para abrir os corações e ganhar almas? Se o Senhor chamava, não supriria Ele todo o necessário? Os muros de Jericó não caíram rentes ao chão, sem a intervenção de mãos humanas?..."
"Assim, ao findar o ano de 1884, cinco anos depois da sua conversão, o pastor Hsi era o dirigente de uma obra que se estendia de Teng-ts'uen, ao sul de onde morava, até Chao-ch'eng sessenta quilômetros para o norte. Havia então oito abrigos e um bom número de congregações espalhadas entre eles.
Mas o pastor Hsi não podia conter-se. À distância de um dia de viagem ainda mais ao norte, estava a grande cidade do Hoh-chau. Constrangido pelo amor de Deus, suplicava ao Senhor que o usasse para abrir a obra ali. Todos os dias orava insistentemente por Hoh-chau, no culto doméstico. Por fim, a senhora Hsi não mais se conteve e perguntou: - "Já oramos durante tanto tempo, será que agora não convém agir?"
- "Por certo, se tivéssemos dinheiro?", respondeu seu marido.
No dia seguinte, o pastor Hsi, no culto doméstico, orou como de costume. Ao findar o culto, a esposa, em vez de retirar-se, avançou e colocou um pacotinho sobre a mesa, dizendo: "Acho que o Senhor já respondeu às nossas súplicas."
Admirado e ignorando o que ela queria fazer, com aquele gesto, tomou o pacote da mesa. Continha algo pesado, embrulhado em várias tiras de papel, e dentro do papel um lenço. Ao abrir o lenço, encontrou os objetos mais prezados por uma senhora chinesa: anéis, pulseiras, brincos, grampos de ouro e de prata - objetos que lhe foram presenteados quando se casaram.
Com os olhos cheios de lágrimas, ele olhou para a esposa, notando, pela primeira vez, a diferença na sua aparência, sem os enfeites usados pelas mulheres casadas. Nãohavia mais aliança no dedo; em vez dos enfeites de prata nos cabelos, viam-se as trancas seguras por fios de barbante!
Quando ele quis recusar a oferta, ela insistia alegremente, dizendo: "Não faz mal. Posso dispensar essas coisas. Hoh-chau deve ter o Evangelho."
O pastor aceitou a oferta de sua esposa, oferta que representava profundo sacrifício, mas era suficiente para abrir o abrigo, que logo se tornou um centro de luz e bênção na grande cidade.
Depois de abrir o trabalho em Hoh-chau, realizou-se uma convenção na qual foram batizados setenta dos novos convertidos. O poder de Deus era tal e a assistência tão grande a essas reuniões que foi necessário realizar os cultos ao ar livre, apesar das grandes chuvas. Isso aconteceu após um grande período de seca, e os crentes não queriam orar ao Senhor que retivesse a chuva.
Certo moço endemoninhado, do Abrigo de Chao-ch'eng, assistiu a essa convenção. Ao cair o poder de Deus sobre os cultos, ele se tornou violento, tentando destruir-se e ferir as pessoas que estavam em redor. Quando o pastor Hsi se aproximou, o moço deixou de gritar e de lutar; os homens que o seguravam, disseram: "Ele está bom! Agora está bom! O espírito já saiu."
O pastor, contudo, não se enganou; pondo as mãos sobre a cabeça do moço, orou com instância, no nome de Jesus. Houve alívio imediato e quando o pastor se retirou o moço parecia completamente liberto.
Certo crente, comovido ao presenciar tudo isso, tirou cinqüenta dólares do bolso e disse ao pastor: "Aceite isso; sei que as despesas da obra são grandes."
O pastor, surpreendido, aceitou o dinheiro, mas ao pensar sobre o caso, sentiu-se turbado; a importância era muito elevada e aceitara-a sem pedir conselho ao Senhor. Retirou-se imediatamente para levar o caso a Deus.
Apenas tinha começado a orar, chegou um crente, apressadamente. O endemoninhado estava mais violento do que nunca, e os homens não podiam segurá-lo.
Ao chegar o pastor à presença do moço, o espírito clamou: "Podes vir, mas não te temo mais. Parecias tão elevado como os céus, mas agora és baixo, vil e insignificante! Não mais tens poder para me domar!"
O Pastor, reconhecendo que perdera a fé e o poder, ao aceitar o dinheiro, dirigiu-se ao crente que lho dera, enquanto o infeliz endemoninhado blasfemava em alta voz. Devolveu toda a importância, explicando como, ao receber o dinheiro, perdera seu contato com Deus.
Depois, com as mãos vazias, mas com o coração cheio de gozo, voltou novamente para onde estava a multidão alvoroçada. O moço continuava furioso; porém o pastor estava em contato com o Mestre. Calmamente, e em nome de Jesus, ordenou ao espírito que se calasse e saísse. O moço, deu um grito, foi lançado ao chão pelo demônio, onde ficou alguns minutos contorcendo-se em dores agonizantes. Então se levantou, com o corpo abatido, mas completamente liberto do espírito maligno.
Certo missionário escreveu o seguinte acerca de Hsi:
"O pastor Hsi era perenemente alegre; servia ao próximo incansavelmente; tratava a todas as pessoas com a maior delicadeza. Nunca se comportou levianamente, nem desperdiçou o tempo em assuntos desnecessários. Ganhar almas era a paixão da sua vida... Era impossível estar com o pastor Hsi sem orar. Seu instinto em tudo era o de olhar para Deus. Muito antes de clarear o dia, ouvia-o, no seu quarto orando e cantando horas a fio. A oração se parecia com a atmosfera em que vivia e ele esperava e recebia de Deus as mais destacadas respostas.
"Lembro-me de que certa vez, quando viajava com ele, hospedamo-nos em uma pequena pensão. Foi procurado por uma mulher que tinha uma criança de colo enferma e que sofria muito. Homens e mulheres em todos os lugares por onde ele passava também o procuravam. Reconheciam que era homem de Deus e que podia socorrê-los. O pastor Hsi imediatamente ficou em pé, cumprimentou a mulher com o filhinho; tomou o mesmo nos braços e orou pedindo a Deus que o curasse. A mulher, grandemente consolada, partiu. Algumas horas depois vi o menino são, correndo e brincando. Tais acontecimentos eram comuns.
"Nunca me esquecerei da convenção realizada em P'ing-vang. Ao aproximarmo-nos do local, durante a noite,ouvi os crentes chorando e orando em voz baixa. Ali estava o querido pastor Hsi juntamente com um grande número de irmãos, todos ajoelhados, clamando ao Senhor e suplicando que salvasse seus parentes e amigos... Acreditavam no poder da oração, e se dedicavam à intercessão...
"Durante todo o inverno, o pastor Hsi esteve sob o poder do Espírito e transmitia esse poder ao próximo. Quando encontrava um auxiliar passando por alguma prova, jejuava, orava e impunha-lhe as mãos. O resultado era que, geralmente, os auxiliares recebiam o mesmo poder.
"Nesse tempo, também havia grande falta de sujeição à Palavra de Deus. O pastor Hsi, porém, em tudo entregava-se à oração; no decorrer dos anos, tornou-se poderoso em expor as Escrituras".
A força e a resistência que manifestava sob provações físicas e mentais eram extraordinárias; recebia virtude de Deus para realizar a obra divina. Quando já velho, podia andar quarenta e cinco quilômetros de uma vez, e depois de jejuar por dois dias seguidos, podia ainda batizar cinqüenta pessoas sem descansar, e sem interrupção.
Por fim, com a idade de sessenta anos, no meio da lida desta vida, Deus o chamou. Na mesma sala onde, antes da sua conversão fumava ópio, passou alguns meses de cama, sem qualquer sofrimento, apenas com as forças quase completamente esgotadas. Ao fechar os olhos aqui no mundo, na manhã do dia 19 de fevereiro de 1896, para ir estar na presença de seu Senhor, centenas de seus filhos na fé, que o amavam ardentemente, não puderam mais conter-se, rompendo em grande choro e fortes soluços.
Durante a vida aqui entregou tudo ao Senhor. Para ele, não existia coisa demasiado preciosa, que não pudesse usá-la para o seu Jesus. Não havia labor árduo demais, se pudesse ganhar uma alma pela qual seu Salvador morrera. Nunca encontrou "cruz" pesada, se pudesse levá-la por amor de Cristo. Jamais julgou o caminho difícil, tratando-se de seguir as pisadas de seu Mestre.
Assim o fiel pastor Hsi foi promovido para fazer serviço mais alto, mais sublime, para estar em mais íntima ligação com Jesus.A obra pioneira que deixou em Chao-eh'eng, Teng-ts'uen, Hoh-chau, T'ai-yuan, Ping-yang e dezenas de outros lugares, é como pujante fortaleza e como resplandecente farol, dissipando as trevas do paganismo na China. Os abrigos e as igrejas fundados nesses lugares permanecem como imponente monumento à sua memória. 
(extraido do livro hérois da fé) 
Fonte:http://biografiadosheroisdafe.blogspot.com/2010/01/pastor-hsi.html?m=1
Biografia de Charles Chaplin

Charles Chaplin (1889-1977) foi um ator, dançarino, diretor e produtor inglês. Também conhecido por “Carlitos”. Foi o mais famoso artista cinematográfico da era do cinema mudo. Ficou notabilizado por suas mímicas e comédias do gênero pastelão. O personagem que mais marcou sua carreira foi “O Vagabundo” (The Tramp), um andarilho pobretão com as maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestido com um casaco esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largos que o seu número, um chapéu coco, uma bengala e seu marcante bigode.
Infância
Charles Spencer Chaplin Jr. nasceu em Londres, Inglaterra, no dia 16 de abril de 1889. Seu pai Charles Spencer Chaplin, era vocalista e ator e sua mãe Hannah Chaplin, era cantora e atriz. Seus pais se separam antes de Charles completar três anos. Em 1894 com apenas cinco anos Chaplin subiu ao palco e cantou a música “Jack Jones”. Seu pai era alcoólatra e tinha pouco contato com o filho. Morreu de cirrose hepática em 1901. Sua mãe foi internada em um asilo e Chaplin foi levado para um orfanato e depois transferido para uma escola de crianças pobres.
Primeiro Filme de Sucesso de Charles Chaplin
Em 1908, com 19 anos, Charles Chaplin começou a trabalhar no teatro de variedades fazendo sucesso como mímico. Em 1910, em uma turnê nos Estados Unidos com a trupe de Fred Karmo, foi visto por um produtor cinematográfico e, em 1913 já estreava como ator de cinema da Keystone Film Company.
No final de 1914, Chaplin foi contratado pela Essanay, recebendo um alto salário e sua própria unidade de produção. Em 1915, ele produziu a comédia “The Tramp” (O Vagabundo) quando criou o seu famoso personagem – “o vagabundo Carlitos” – um andarilho, pobretão, com maneiras refinadas e a dignidade de um cavalheiro, vestido com casaco esgarçado, calças e sapatos desgastados e mais largo que o seu número, um chapéu-coco, uma bengala e seu marcante bigodinho. O personagem humilde e galante passou a ser a figura central de diversos filmes de Chaplin.
Produtora United Artists
Em 1919, Charles Chaplin fundou sua própria produtora, a United Artists, junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith. Com seu personagem “Carlitos”, criou filmes com uma mescla de humor, poesia, ternura e crítica social, entre eles: “The Kid” (1921) (O Garoto) que conta a história de um bebê que acaba ficando aos cuidados de um vagabundo, “The Gold Rush” (1925) (Em Busca do Ouro) que se passa no Alasca em plena corrida do ouro e “The Circus” (1928) (O Circo), que foram os filmes mais longos e célebres desse período.
Em 1927, com a chegada do cinema falado, Charles Chaplin se opôs ao novo modelo de fazer cinema e, continuou a criar obras-primas baseadas em suas mímicas. São dessa época: “City Lights” (1931) (Luzes da Cidade) que conta a história do vagabundo que se finge de milionário para impressionar uma florista cega, por qual se apaixonou e “Modern Times” (1936) (Tempos Modernos) que satiriza a mecanização da modernidade.
Primeiro Filme Falado de Chaplin
O primeiro filme falado de Charles Chaplin foi “The Great Dictator” (1940) (O Grande Ditador), lançado no dia 15 de outubro de 1940, o filme faz uma sátira ao nazismo e ao fascismo. O filme recebeu cinco indicações ao Oscar em 1941, nas categorias de melhor filme, melhor ator para Charles Chaplin, melhor roteiro original, melhor trilha sonora e melhor ator coadjuvante para Jack Oakle.
Vida Pessoal
Charles Chaplin teve uma vida sentimental intensa, casa-se quatro vezes, os três primeiros com estrelas de seus filmes, das quais se divorciu com escândalo: Milded Harris, Lita Grey e Paulette Goddard. Com 54 anos, conheceu Oona, a filha do teatrólogo irlandês Eugene O’Neill, de apenas 18 anos, com quem se casou, teve seis filhos e com ela viveu até o fim da vida.
Fuga dos Estados Unidos
Apesar da grande popularidade de Charles Chaplin e do sucesso de seus filmes, muitas de suas ideias eram incompatíveis com os setores conservadores da sociedade norte-americana. Seu filme “Shoulder Arms” (Ombros Armas!) de 1918, provocou protestos de pretensos patriotas. Acusado de comunismo, foi perseguido pelo Macarthismo. Em 1952 abandonou os Estados Unidos, indo morar Corsier-sur-Vevey, na Suíça.
Em 1972, Charles Chaplin voltou aos Estados Unidos para receber o Prêmio Especial da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Em 1975, foi agraciado pela Rainha Elizabeth II com o título de Sir.
Charles Chaplin faleceu em Corsier-sur-Vevey, Suíça, no dia 25 de dezembro de 1977.
Você também vai gostar de ler: Os 10 fatos e filmes icônicos que marcaram a biografia de Charlie Chaplin
Filmes de Charles Chaplin
- Carlitos Casanova, 1914
 - O Vagabundo, 1915
 - O Imigrante, 1917
 - Vida de Cachorro,1918
 - Carlitos nas Trincheiras, 1918
 - Idílio No Campo, 1919
 - O Garoto, 1921
 - Pastor de Almas, 1923
 - Casamento de Luxo, 1923
 - Em busca do Ouro, 1925
 - O Circo, 1928
 - Luzes da Cidade, 1931
 - Tempos Modernos, 1936
 - O Grande Ditador, 1940
 - Monsieur Verdoux, 1947
 - Luzes da Ribalta, 1952
 - Um Rei em Nova Iorque, 1957
 - A Condessa de Hong Kong, 1967
 
Nee To-sheng ou Watchman Nee
Foto: Google
Nee To-sheng ou Watchman Nee, o grande líder cristão chinês, nasceu numa província do Sul da China. Em sua juventude, provou ser um indivíduo dotado de grande inteligência e um futuro promissor.
Ele foi consistentemente o melhor aluno da Faculdade Trinity, adquirindo excelente histórico acadêmico. Nee, naturalmente, tinha grandes sonhos e planos para uma carreira cheia de realizações. Em 1920, aos 17 anos de idade, conheceu o evangelho e depois de algumas lutas internas aceitou Jesus como seu Salvador e Senhor; ao tomar essa decisão deixou a carreira universitária. Desde então, seu ministério passou a ser conhecido como um dos mais espirituais e significativos do século 20. Seu nome anterior era Nee Shu-tsu. Após sua conversão mudou seu nome para Nee To-sheng, devido a um costume local, segundo o qual, se algum fato mudasse a vida de uma pessoa, ela mudaria de nome. No caso de Nee, foi sua conversão ao cristianismo.
Já no início de sua vida cristã começou a escrever. Seu ministério de aproximadamente 30 anos foi uma bênção de Deus para a Igreja chinesa, e seus livros ainda serão por muito tempo um manancial de espiritualidade e inspiração para cristãos em todo mundo, em todas as épocas. Sua obra teve um profundo impacto sobre a divulgação do evangelho e o estabelecimento de centenas de igrejas locais através da Ásia.
Por causa da sua fé em Cristo, Nee foi preso em 1952 pelo regime comunista de Mao Tse-tung, permanecendo seus últimos 20 anos de vida na prisão. No início ele era um cristão metodista, depois, começou ele mesmo a restauração da Igreja nos moldes da Igreja Primitiva, segundo estava nas escrituras.
Ele era ferrenho opositor da fragmentação do corpo de Cristo pela criação indiscriminada de denominações e divisões da Igreja. Sua Igreja em Xangai cresceu e chegou a ter 3.000 membros. Orando, decidiu dividi-la em 15 grupos, chamados de "pequenos rebanhos". Cada pequeno rebanho (grupo familiar) chegava a ter 200 membros. No início dos anos 40, a Igreja de Nee já possuía perto de 500 "pequenos rebanhos".
Em 1941, Xangai foi invadida pelo exército japonês e a Igreja começou a passar por necessidades financeiras. Ele e seu irmão montaram uma empresa farmacêutica para complementar os recursos para as necessidades da Igreja. Daí pode-se perceber que o sistema de grupos familiares, desenvolvido mais tarde na Igreja sul coreana pelo Pastor Paul Yonggi Cho foi influências do trabalho de Nee. Em 1949, o Partido Comunista da China derrubou o governo nacionalista e instituiu a República Popular da China. A princípio, os comunistas insinuaram um apoio aos líderes cristãos locais, enquanto expulsava os missionários "imperialistas". Dois anos mais tarde, Mao Tse-tung mostrou sua verdadeira intenção - a de controlar as Igrejas. Durante esse tempo, os pequenos rebanhos resistiam a ordem comunista de que todos deveriam ser filiados a Igreja Cristã Nacional, uma organização fantoche. Milhares de membros da Igreja de Nee foram mortos ou colocados em prisões. Havia informantes comunistas se infiltrados entre os grupos. Os pastores eram rotulados de lacaios dos imperialistas estrangeiros e Nee foi acusado de liderar um grande sistema secreto que envenenava as pessoas com palavras reacionárias. Em 1952 ele foi preso. Antes disso, ajudou a criar várias Igrejas subterrâneas.
Em 1956, foi julgado e sentenciado à prisão por 15 anos. Em 1967, ele deveria ser solto, mas com a seguinte condição: de nunca mais voltar a pregar o evangelho. Nee não concordou. Ele foi transferido para outra prisão onde morreu cinco anos mais tarde.
Ele preparou a Igreja da China para sobreviver sob a "cortina de bambu" e ela Sobreviveu. Mao se foi, mas Jesus continua na China salvando, batizando e derramando o Espírito Santo.
Fonte: Blog Escola Bíblica
DIL
Ex-volante do Bahia
Médio-volante com passagem marcante pelo futebol baiano nos anos 70 e 80, Edvaldo Nogueira da Silva, o Dil, nasceu em Poções (BA) em 28 de janeiro de 1957. Começou a carreira em 1975 no Bahia, pelo qual conquistou o título estadual em cinco oportunidades. 
Defendeu também Atlético de Alagoinhas, Fortaleza, Asa de Arapiraca, Fluminense de Feira de Santana, Catuense, Botafogo de Salvador e Serrano de Vitória da Conquista, onde pendurou as chuteiras e iniciou a carreira de treinador, inicialmente como auxiliar de Polozzi. Atualmente, reside em Xique-Xique, distante 570 quilômetros de Salvador, onde preside a Liga Xique-Xiquense de Desportos, que atua apenas com esportes ditos amadores, e trabalha como funcionário público da prefeitura. Casado, tem dois filhos.
Sua maior recordação no futebol está ligada ao Bahia de 1978, que terminou o Campeonato Brasileiro em sétimo lugar. "Era titular daquele time que marcou época em nosso Estado. Só não chegamos mais longe porque realmente era quase impossível vencer times como Guarani, Palmeiras, Internacional e Vasco?.
Por Marcelo Rozenberg
Fonte:https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/dil-520
FOTOS 
HISTÓRIA NOTÍCIAS
Dil vive hoje em Xique-Xique, no interior da Bahia, onde trabalha como funcionário público
Foto do Bahia no Maracanã nos anos 70. O time conquistou sete títulos baianos consecutivos e criou grandes ídolos. O quinto em pé, da esquerda para a direita, é Sapatão. O segundo agachado é Beijoca, o terceiro é Dil e o quinto é Jésum.
Dil é o segundo agachado da esquerda para à direita.
Dil em seus tempos de Bahia
Equipe Master do Bahia em 1994, em Pituaçu. Em pé, da esquerda para a direita: Amadeu, Ricardo, Estevam Soares, Edmundo, Dil Padeiro e Russo. Agachados: Tirson, Beijoca, Alberto Leguelé, Emo e Washington Luis (o Gato Seco). Foto: arquivo pessoal de Ricardo Longhi
 Fonte:https://terceirotempo.uol.com.br/que-fim-levou/dil-520

















Sem comentários:
Enviar um comentário