BRASIL






CACTUS FM CORRE RISCO DE ENCERRAR ATIVIDADES SE NÃO PAGAR MULTA.

Em 2006 durante o período eleitoral um empresário e político local participou do JPT (Jornal Para Todos) da Rádio Cactus Fm de Xique-Xique e mesmo sendo orientado, infringiu a lei eleitoral. O sonopasta deveria ter cortado o som do microfone do convidado e ao infringir a lei eleitoral a emissora denunciada e multada em R$ 21.000. Atualizado hoje, o valor está em aproximadamente R$  42.000. A emissora precisa urgente das certidões negativas e assim resolver essa pendência na receita. O contador da Rádio Cactus Fm informou que a receita federal difiniu assim negociar essa dívida com entrada de 10% do valor, equivalente a R$ 4.200.00 e restante em diversas parcelas. Abaixo dados da conta da emissora para quem poder colaborar. 


Associação de Desenvolvimento Comunitário de Xique-Xique. CNPJ: 02.578.450/0001-91.


Agência: 3549 

Conta Corrente: 0510187-5

Banco do Bradesco.


Aí alguém disse no grupo de WhatsApp "Fala Povo": "Jotta Enne, deixe de picuinha, abre uma conta, faz uma campanha pra que as pessoas ajudem". Quem quer ajudar faça como: Moacy da Loja Sinai, Eduardo Salles, Dr. Lula, Padeirinho, Zé Robson, Jô Macêdo que já sensibilizaram e doaram R$ 550,00 cada um. Porém não é suficiente, pois, além do valor da entrada da multa, existe ainda uns R$ 2.000, referente a registro de documentos junto ao cartório. O bom de expor o caso, é   assim, as pessoas tomam conhecimento das nossas dificuldades e pare de vez com essa história que estamos vendidos. Dito isso, espero que todos os que tanto usaram e os que vão usar um dia, que ajude. Faça como Luciano do Tsurú que seguindo o exemplo dos nomes já citados, entrou em contato pediu a conta e depósitou R$ 100,00. Estamos pagando por erro que não foi nosso. Porém vamos honrar com esse compromisso inclusive pegando dinheiro emprestado a agiotas. Espero que a população ajude a essa rádio que tanto serviu a comunidade Xique- Xquense", disse Jotta Enne.


FONTE: XIQUESAMPA..




A VIOLÊNCIA CONTRA O "SEXO FRÁGIL" CONTINUA
           Foto:Google


As comemorações do dia internacional da Mulher acabaram, o que continua, são os registros de agressões contra elas.


O Ministério da Saúde alerta que na maioria dos casos de violência doméstica, o agressor é o companheiro da vítima. A agressão pode ser física, sexual ou psicológica. O importante é que todas elas sejam comunicadas às autoridades competentes. Desde o ano passado, os atendimentos prestados nas redes pública e privada de saúde por causa de violências são notificados de forma automática. Além disso, o STF, Supremo Tribunal Federal decidiu recentemente que a denúncia de violência não precisa ser realizada somente pela vítima. Agora, qualquer pessoa pode comunicar a agressão à polícia.


Para a coordenadora da área técnica de Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde, Marta Silva, decisões como essas resgatam o papel do Estado no sentido de coibir a violência no âmbito das relações familiares. Segundo ela, o medo e a exposição são fatores que impedem que as mulheres denunciem o seu parceiro.


A lei Maria da Penha é uma grande conquista no combate à violência domestica e Familiar contra as mulheres. Por isso da importância de se homenagear a pessoa, heroína, que foi símbolo e até hoje é nesta luta uma mulher de coragem, Maria da Penha Fernandes, que após duas tentativas de homicídios por parte do seu ex-marido, ficando paraplégica continuou lutando pelos direitos da mulher e pela punição dos culpados, no seu caso, a punição do marido, o agressor que foi condenado. Infelizmente mesmo com a criação da Lei, diariamente em todo o mundo, mulheres são espancadas, torturadas, pelos seus companheiros, ex-companheiros, filhos, irmãos, pais, enfim... Os danos causados por tais ação, são infinitos e irreparáveis. Ficando a vítima com seu corpo, alma e dignidade, totalmente dilacerados. Muitas delas principalmente as que vivem com seus cônjuges, alem de apanharem, de sofrerem todo tipo de agressão física, sem contar com as lesões corporais e os hematomas provocados por seus parceiros, simplesmente elas tem medo de denunciar seus companheiros e ex-companheiro, talvez por uma serie de fatores como, por exemplo: não posso denunciá-lo, muitas vezes o covarde diz: “se me denunciar eu te mato, e assim o barco vai andando”. O sujeito “descarado continua saindo bem na fita”. Outro fator que a mulher supostamente pode pensar: “Não tenho emprego, se eu o denunciar ou deixar, o que vou fazer para sobreviver? Ela analisa o lado financeiro, que talvez a todo este trauma, pensa nos filhos, caso tenha, talvez a posição de status em que o individuo se encontra na sociedade, sendo que a mulher não acredita no seu potencial que é capaz de se virar sozinha, e que a vitoria é uma certeza na sua vida, cabendo-lhe a vitoria ao seu favor, que a justiça está sempre do seu lado, e que existe um programa de proteção para mulheres agredidas por seus parceiros. “Para você agressor covarde”, que bate em mulheres você se acha no direito de bater, de denegrir a imagem da sua companheira, você a compara como um saco de pancada, você esmurra, depois com o maior cinismo quer deitar na cama, ter uma intimidade e, ainda diz: “Eu te amo”. Quem ama não bate nem maltrata. Você pode ate botar desculpas esfarrapadas para se safar da justiça. Como por exemplo, eu bebi, perdi a cabeça, não sei o que aconteceu. ´´Covarde”! Aprenda uma coisa, ainda tem homens de virtudes que sabem tratar uma mulher como uma princesa, sem precisar maltratá-la. Homens de virtudes sabem tratar uma mulher como se deve. Como se diz na gíria: “bebi todas e nem por isso agrido minha companheira”.Portanto você mulher, lute, não se cale, pois quem Cala consente. Não aceite nenhum tipo de violência, seja física ou verbal, mostre para estes “canalhas”que você não é sexo frágil, mas sim, de fibra, de garra, de ousadia e que tem um grande potencial, uma arma de defesa, “Alei Maria da Penha, a seu favor, a sua proteção, portanto beldade lute e encare, não tenha medo de denunciar, pois você já é uma vencedora. Só em saber que existe essa maravilhosa Lei, portanto, use-a. Salve, salve simpatia, Maria da Penha Fernandes, que Deus te dê paz, saúde e alegria. Obrigado pelo presente que você deu a todas as mulheres sofredoras, a começar por você mesma. Clamando justiça. Mulher virtuosa e corajosa. Parabéns mais uma vez.


Você também pode colaborar para a redução da violência domestica. Atualmente o Ministério da Saúde, oferece uma rede de atenção às mulheres e adolescentes em situações de violências. O projeto oferece serviços de prevenção às DST/AIDS e Hepatites Virais, além do acompanhamento psicossocial a vítimas da agressão. A Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres disponibiliza gratuitamente o número 180 para denúncias de violências.



Francisco Araújo




Rubinho ( Rub Art)










Fotos:Pedro Vitor/gratidaobanzaii
Aqui esta Rubinho. Popular Rub Art

Natural da cidade de Xique Xique Ba
Um grande pintor e escultor  respira 24  horas por dia, a arte da pintura e da escultura  , esta no sangue, no seu dna no seu genoma desde criança já pintava rabiscava seus primeiros traços e rabiscos ,tem belos quadros sempre voltado ou seja  partindo sempre do estilo mais  sacro, barroco, modernismo,  gótico e o contemporâneo
Seu pulsar é sempre pintar  é  perfeccionista nas pinturas que pinta,e costuma sempre dizer que nasceu para colorir a ponta do arco-íris colorindo dando sentido a vida nas suas pinturas e obras de arte.


Você que é natural da cidade de Xique Xique que ainda não  tem nenhum quadro pintado, uma pintura feita por Rubinho( Rub Art) que aprecia o trabalho desse renomado pintor que tal ter um quadro,uma escultura um painel no seu comercio contrate o Rubinho
Um  guerreiro , um cara  atuante, gerando ações concretas e conseqüentes conquistas para a sua classe.
Deu aulas de pinturas de educação artistica.

O rubinho é uma lenda viva na arte da pintura xiquexiquense ,quer deixar o seu legado na
  evolução do tempo.

O mesmo tem a sua imagem muito mais projetada e cheia de dinamismo pelo que faz
Pinta com amor com estilo digamos que exatamente e extremamente diferente pois o

mesmo realça

 cada tela pintada,  na  combinação perfeita com o estilo de cada pessoa. Ele
apenas não só pinta mais cria uma obra de arte perfeita e surreal.
Aqui esta o endereço  do Rubinho

Rubinho.

Rua 22 N 13 Bairro Senhor do Bonfim

Cep:47400 000

Xique Xique Bahia

Contrate esse genio da pintura xiquexiquense.

작성

Francisco Araujo jagseong



A imprensa parcial e a democracia

Pensemos sobre a seguinte frase: Da imprensa eu quero a notícia, a opinião é minha.
Assim nos ensinam os jornalistas mais experientes e os bons da nova geração, aqueles de caráter e 
competência! E os cidadãos conscientes e sensatos também. Nessa perspectiva sugerimos algumas 
perguntas: Você precisa de alguém pra analisar os fatos e formar a sua opinião? Você não consegue formar 
a sua própria opinião com toda a informação que temos disponível? Precisa de alguém que lhe diga o que 
você deve comprar no supermercado? Você sabe os riscos que existem nas drogas? Você aceitaria um fiscal 
no quarto motel pra garantir que você use camisinha? Com informação é algo semelhante, você deve ter 
uma opinião independente para tomar atitudes e decisões próprias. Lamentavelmente, o que a mídia 
poderosa pretende é fazer isso por nós de forma maldosa, sórdida, criminosa e manipuladora, mais 
especificamente o Grupo Globo!
Infelizmente o que vemos hoje é uma mídia parcial e tendenciosa que procura fazer sua cabeça, tentam te
alienar e muito mal informar. Agem sempre com dois pesos e duas medidas. Notadamente não é toda a 
mídia, mas principalmente aqueles grupos mais bem estruturados que querem a todo custo abarcar a maior 
parte do bolo das verbas e suprimir empresas de menor poder financeiro e de influencia, verbas estas 
provindas boa parte dos cofres públicos, querem não só fazer fortuna, mas também ser voz única e mais 
poderosa no mundo dos poderes da Republica.
Precisamos de uma mídia atuante sim, respeitada e com liberdade sim, contudo sem viés ideológico e com 
senso de patriotismo que traga à população o jornalismo puro, imparcial e verdadeiro. Que não fomentem 
o ódio. Que entenda e respeite a inteligência do seu público, quer seja de jornal e revistas impressos, 
televisivo ou rádio, bem como nas redes sociais. Estamos vivendo dias estranhos e precisamos estar atentos 
e bem informados!
Somos um Estado Democrático de Direito onde se requer o respeito aos três poderes constituídos, mas o 
que vemos é uma um STF ultimamente julgando com o coração, desvirtuando em certa medida do que o 
preconiza a Constituição Federal, com a mente voltada para o panorama político em que nos encontramos. 
Acompanhamos atônitos o poder Judiciário tentando sobrepor ao Executivo, contraindo, assim, a harmonia 
entre os poderes. Indico a leitura dos Artigos 84 e 102 da CF que dispõem sobre tais assuntos. Partidos que 
provocam a Justiça com petições infundadas e sem o senso de respeito ao jogo democrático. Parece que 
vivemos uma ditadura às avessas onde o Poder Judiciário quer se impor sobre o Poder Executivo como 
nunca visto antes, sendo o Presidente da República foi eleito democraticamente, onde a liberdade de 
expressão é violentada e o direito de ir e vir é cerceado, direitos estes postos no Artigo 5º da Constituição, 
isto quando cidadãos não são agredidos e presos pela polícia a mando de prefeitos e governadores 
ditadores.
Sempre se falou que precisávamos de políticos sérios, entretanto, na atual conjuntura, percebemos que 
precisamos também de um Judiciário da mesma forma séria e coerente, como se não bastasse, tivemos 
empresas importantes acusadas de corrupção em governos anteriores e cobremos para que isso não volte a 
acontecer.
Vamos exigir mais honestidade, competência e trabalho dos nossos representantes políticos, desde o 
vereador ao presidente da república, mas sem perseguição, sem a percepção do fanatismo politico dando o 
mérito ou demérito a quem realmente merece. A impressa precisa fazer uma autorreflexão dos seus erros e 
deixar o presidente governar, cobrar sim melhorias e correção mais de forma justa e imparcial com amor à 
pátria e não aos seus interesses escusos. Usemos mais aquele amigo chamado controle remoto ou um 
clique do computador!


Gesiel Marcone


Moradores fogem de cidades na Amazônia em busca de fartura e segurança sanitária de comunidades ribeirinhas


No Pará, cidades com UTIs abarrotadas contrastam com calmaria de povoados que têm conseguido barrar a covid-19 e manter atividades do dia a dia.
Por BBC

Junto da esposa, grávida, Higor Cazimiro deixou Altamira rumo à sua comunidade natal, na Resex Rio Xingu, para fugir da pandemia — Foto: BBC/Arquivo Pessoal

Cerca de 30 quilômetros percorridos em uma viagem de duas horas e meia de barco pela floresta separam regiões que reagem de maneiras diametralmente opostas à covid-19 na Amazônia.

Em uma das pontas do trajeto, a cidade paraense de Santarém tem 100% dos leitos de UTI ocupados, lockdown para moradores e uma legião de trabalhadores empobrecidos pelos negócios encerrados na pandemia.

Na outra ponta, em comunidades ribeirinhas do rio Arapiuns, não há por ora registro de infecções, moradores circulam pelas casas vizinhas, e a floresta garante alimentação abundante às famílias.

Não por acaso, comunidades à beira do Arapiuns — um afluente do Tapajós — e de vários outros rios da Amazônia acolheram muitos moradores de cidades golpeadas pela covid-19 na região, como Santarém, Manaus e Belém.

Vários deles migraram para zonas urbanas nos últimos anos atrás de trabalho e estudos, e agora voltam para as casas de parentes em busca de proteção contra o vírus e a crise econômica causada pela pandemia.

“Temos visto aqui na região um êxodo de pessoas das cidades rumo ao interior”, diz à BBC News Brasil o médico neurocirurgião Erik Jennings Simões, que mora em Santarém e tem longa experiência no atendimento de comunidades indígenas e ribeirinhas da região.

Na comunidade Nova Sociedade, um dos povoados no Arapiuns onde ele esteve nos últimos dias, ouviu de um morador que as casas nunca estiveram tão cheias — tanto de migrantes retornados quanto de familiares nascidos nas cidades em busca de refúgio.





Ele afirma que a maioria das pessoas se deslocou antes da explosão de casos na região, o que tem impedido a entrada do vírus nas comunidades até agora. Conforme a pandemia se agravou nas áreas urbanas, vários povoados passaram a proibir novas chegadas.

Segundo o médico, os cenários radicalmente distintos vividos por cidades amazônicas e parte das comunidades ribeirinhas “mostram a necessidade de pensarmos a floresta como um fator de segurança epidemiológica”.

“Quando preservada, a Amazônia pode garantir segurança alimentar e sanitária em eventos desse tipo”, afirma.

Reservas extrativistas
No sudoeste paraense, comunidades ribeirinhas de três Reservas Extrativistas (Resex) na região do Médio Xingu também receberam antigos moradores e parentes que fugiram da pandemia em cidades.

A região ocupa cerca de 8 milhões de hectares — o equivalente a dois Estados do Rio de Janeiro — e é habitada por 450 famílias dispersas pelas margens de rios e igarapés.

Morador da cidade de Altamira desde 2017, após ingressar no curso de Etnodesenvolvimento da Universidade Federal do Pará (UFPA), Higor Cazimiro, de 20 anos, voltou para sua comunidade natal, na Reserva Extrativista Rio Xingu, assim que foram registrados os primeiros casos de covid-19 no Brasil, em março.

Ele diz à BBC News Brasil que sua maior preocupação era que sua esposa, grávida do segundo filho do casal, adoecesse na gestação. Eles pretendem viajar para Altamira só na véspera do parto, já que não há hospitais na Resex, e retornar para a comunidade em seguida.

O estudante compara a rotina na reserva à quarentena em Altamira: “Lá tem que ficar trancado, não pode ir visitar amigo, parente. Aqui é totalmente diferente: pode sair para a roça, pode nadar no rio, pode ir na casa do vizinho, pode brincar de bola.”

“Aqui a gente é livre, só não pode ir para a cidade se contaminar”, ressalva.

Substituição de ingredientes
Cazimiro diz que a comunidade é quase autossuficiente em alimentos, pois nas últimas décadas incorporou alguns itens vindos da cidade, como arroz, feijão e café.

Os produtos são adquiridos coletivamente por uma associação comunitária e levados a um entreposto dentro da Resex, onde as famílias podem comprá-los ou trocá-los por produtos da floresta, como castanhas, borracha e óleo de copaíba.

Há 27 entrepostos desse tipo — conhecidos como cantinas — na região da Terra do Meio, que engloba as reservas extrativistas e terras indígenas do Médio Xingu.

Cazimiro afirma que a pandemia limitou a oferta de produtos da cidade na reserva, pois houve uma redução das viagens a Altamira para repor o estoque.

Ele diz que alguns moradores têm contornado as restrições resgatando práticas culinárias antigas, substituindo produtos industrializados por ingredientes locais. No lugar de farinha de trigo e óleo de soja, por exemplo, entram a farinha e o óleo do babaçu.

Cazimiro diz que a fartura de alimentos na floresta os deixa em situação bem mais confortável que a de moradores pobres nas cidades, dependentes de trabalhos cada vez mais escassos e carentes de redes comunitárias de apoio.

“Aqui, se precisar, a gente entra na mata e vai atrás de uma caça, a gente vai no rio e pega um peixe, a gente bate na porta do vizinho e pede uma farinha. Na cidade, você não tem como comprar, ainda mais agora que não estamos num momento bom de emprego”, afirma.

Contato com parentes
Também estudante universitário, Joelmir Silva e Silva deixou Altamira para se proteger da pandemia junto de familiares na comunidade Maribel, no rio Iriri.

“Seria muito depressivo ficar o tempo todo dentro de um quarto e só conversar com as pessoas que moram com a gente”, afirma.

Silva diz que tem se deslocado pela região para alertar moradores sobre a gravidade da covid-19 e ajudá-los a se cadastrar no programa do governo que garante auxílio de R$ 600 durante a pandemia.

“Graças a Deus, a gente tem nossa comunidade, o nosso povo, que nos recebeu tão bem. Fico preocupado com outras pessoas que não têm acesso a lugares como esse para se resguardar desse vírus.”

Outra moradora de Altamira, a microscopista Dinalva Batista Camilo viajou com o marido e três filhos para sua comunidade natal, na Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, até a poeira baixar.

“A gente não tem que usar máscara, luva, álcool gel. Você pode sair e voltar para casa sem aquela correria de ter de tomar banho e trocar de roupa logo que chega”, compara.

Ela diz que a região tem conseguido barrar o vírus graças ao forte controle exercido por líderes comunitários.

“Aqui só estão pessoas que entraram há mais de 30 dias e o povo que mora na comunidade. Só entra e sai quem eles deixarem”, afirma.

Fluxo migratório
Assessor técnico das associações que gerem as três Reservas Extrativistas, Naldo Lima endossa o sucesso da estratégia.

Ele afirma que as organizações proibiram a chegada de novos visitantes há várias semanas e suspenderam o trânsito de barcos de não moradores. As restrições valem até o fim do mês, quando serão reavaliadas.

Lima diz que as associações têm rejeitado até pedidos de antigos moradores que, em meio à pandemia, resolveram voltar em definitivo para as reservas.

“Os que estão hoje nas comunidades sabem que não podem nem sair para Altamira, porque a comunidade não vai aprovar que eles voltem”, diz.

Ele afirma que muitas pessoas que cogitam retornar às comunidades deixaram o território até 2008, quando ainda não existiam escolas nas reservas e as famílias migravam para Altamira para que os filhos pudessem estudar.

Na cidade, a maioria dos ribeirinhos assumiu trabalhos informais: as mulheres viraram faxineiras e empregadas domésticas, e os homens, estivadores e operários da construção civil.

Com a abertura de escolas nas reservas, segundo Lima, o movimento migratório esfriou. Hoje ele diz que os ribeirinhos que deixam o território o fazem em busca de melhores serviços médicos ou de cursar uma universidade.

Cada reserva tem um só posto de saúde com um técnico de enfermagem, equipado apenas para o atendimento de casos simples. Em comunidades mais afastadas, diz ele, pacientes com doenças crônicas têm de se deslocar por até dois dias de barco até hospitais em Altamira.

Todos os migrantes entrevistados disseram que, se houvesse formas de cursar o ensino superior e acessar melhores serviços de saúde nos territórios, voltariam em definitivo.

“Esse é o ambiente onde a gente nasceu e se criou, nossa raiz está enterrada aqui. Se os serviços públicos fossem um pouco melhores, eu nunca teria saído”, diz Higor Cazimiro.

Descentralização da medicina
Para o médico Erik Jennings Simões, a covid-19 tem mostrado que foi um erro concentrar o sistema médico-hospitalar da Amazônia nas grandes zonas urbanas.

Sem UTIs nem condições de realizar cirurgias simples, municípios do interior têm de mandar pacientes para cidades cujos hospitais já viviam sobrecarregados antes da pandemia.

“Nós nos concentramos nas cidades maiores e nos esquecemos de levar a saúde até as comunidades para evitar que elas viessem até a cidade”, afirma.

Simões diz que já há tecnologia para realizar cirurgias de média e até alta complexidade fora de grandes hospitais, assim como tratar doenças crônicas e fazer exames de sangue.

O médico participa de uma iniciativa em curso voltada ao combate à covid-19 que, segundo ele espera, poderá servir de modelo para uma reestruturação da atenção médico-hospitalar na região no futuro.

Coordenada pela ONG Expedicionários da Saúde e financiada por doadores, entre os quais o Instituto Socioambiental (ISA), o projeto está instalando enfermarias para atender pacientes e covid-19 de até média gravidade em polos de saúde já existentes em terras indígenas na região do Tapajós e do Alto Rio Negro.

As enfermarias são equipadas com concentradores de oxigênio, aparelhos portáteis normalmente usados no tratamento de enfisema pulmonar. Não substituem respiradores, mas podem auxiliar pacientes com problemas moderados de oxigenação causada pela covid-19.

“É uma descentralização que eu defendo há 18 anos e que fomos obrigados a fazer no contexto do coronavírus”, diz Simões.

“Primeiro, porque não tem vaga nas cidades; segundo, porque quando você retira as pessoas dos seus territórios, pode causar mais agressão do que a própria doença”, afirma.


“É um começo.”

SHINDO RENMEI – ORGANIZAÇÃO TERRORISTA NO BRASIL



Shindo Renmei (臣道連盟; lit: “Liga do Caminho dos Súditos”) era uma organização terrorista composta por imigrantes japoneses. Foi ativa no estado de São Paulo durante a década de 1940.

Recusando-se a acreditar nas notícias da rendição do Japão no final da Segunda Guerra Mundial, alguns dos seus membros mais fanáticos usaram violência contra aqueles que se renderam. Shindo Renmei matou pelo menos 23 pessoas, todas nipo-brasileiras e feriram outras 147.

FUNDAÇÃO DO SHINDO RENMEI
Antes da organização existir havia uma outra organização, composta de japoneses católicos batizada de Pia, feita para ajudar os membros da diáspora japonesa.

No entanto, depois de um conflito entre japoneses e brasileiros em 1942, na cidade de Marília, a Pia foi desfeita e, no lugar dela, surgiu o Shindo Renmei. A organização tinham sede na capital paulista e outras filiais pelo estado de São Paulo, Paraná e talvez outras regiões.

Logo depois da derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial em 1945, a organização recusou-se a aceitar a rendição do Japão às forças Aliadas e ao mesmo tempo criou uma organização terrorista.

ATIVIDADES DO SHINDO RENMEI
Aos olhos da organização, a comunidade nipo-brasileira estava dividida em dois grupos:

Kachigumi, ou “os vitoriosos”, que acreditava que a guerra ainda estava acontecendo, ou que o Japão venceu. Eles eram a maioria dos membros mais pobres da comunidade que ainda pretendiam retornar ao Japão.

Makegumi, ou “os derrotados” pejorativamente chamados de “corações sujos”, que aceitaram a notícia da derrota do Japão. Eles eram geralmente os membros mais ricos da comunidade que estavam mais informados e melhor adaptados à sociedade brasileira.

Combinando a confusão, vários enganadores produziram falsos jornais e revistas japoneses com notícias sobre a “grande vitória” e começaram a vender terra nos “territórios conquistados”.

Outros vendiam o iene, a moeda japonesa desvalorizada na época, para aqueles que pretendiam retornar ao Japão. Isso levou muitos Kachigumis à falência e até ao suicídio em alguns casos. O grupo também escreveu listas com nomes de Makegumis que deveriam morrer por se renderem, consequentemente traindo o Imperador.

Kamegoro Ogasawara, proprietário de uma tinturaria em São Paulo, coordenou as ações punitivas. Muitas casas de embarque de propriedade japonesa serviram de esconderijo para os assassinos após suas ações.

Os assassinos de Shindo Renmei, eram jovens. Eles enviaram cartas aos alvos pretendidos antes de um assassinato, incitando-os ao seppuku para que eles pudessem “recuperar a sua honra perdida”. Aqueles que se recusassem a cometer suicídio eram caçados e mortos à tiros ou por uma katana.
CONSEQUÊNCIAS PARA A COMUNIDADE NIPO-BRASILEIRA

Como resultado das ações do Shindo Renmei, a população brasileira simplesmente teve a impressão de que todos os japoneses eram fanáticos nacionalistas. apesar das ações da organização não ter afetado diretamente os brasileiros.

A situação só ficou grave depois do assassinato de uma caminhoneiro brasileiro por um caminhoneiro japonês em 31 de julho de 1946, o que levou a população brasileira a formar grupos de linchamento à qualquer japonês que aparecesse pela frente.

Japoneses sofrendo preconceito no BrasilJapão aos olhos dos brasileiros – Generalizações

O FIM DA ORGANIZAÇÃO TERRORISTA JAPONESA

Logo depois o exército e o Departamento Estatal de Ordem Política e Social (DEOPS) investigaram o caso nos estados de São Paulo e Paraná.

De acordo com a polícia de São Paulo, 31.380 nipo-brasileiros eram suspeitos de ter conexões com a organização. Logo depois o DEOPS também investigou 376 nipo-brasileiros. Logo após a investigação, os líderes do Shindo Renmei foram presos.

Atualmente, membros da comunidade nipo-brasileira daquela época se recusaram a comentar sobre a organização. Provavelmente a geração nipo-brasileira mais recente nunca tenha sequer ouvido falar da organização e seu atos.

Existe um filme brasileiro de 2011 de Vicent Amorim chamado Corações Sujos que conta a história dos Shindo Renmei. O filme foi baseado em um livro de mesmo nome, caso deseja ler o livro, vamos deixar abaixo:



Fonte:https://skdesu.com/shindo-renmei-organizacao-terrorista-no-brasil/



RJ tem 23 PMs mortos por Covid; agente do Bope de 36 anos está em estado grave


Até 13 de maio, eram 10 policiais militares mortos pela doença; número mais que dobrou em 20 dias. Corporação registrou 5.237 recuperados da doença e 910 afastados.

Por Patricia Teixeira, G1 Rio


Cabo Jaziel de Oliveira Firmino, vítima Covid-19 — Foto: Reprodução

Cabo Jaziel de Oliveira Firmino, vítima Covid-19 — Foto: Reprodução
A Polícia Militar do Rio de Janeiro já perdeu 23 policiais na luta contra a Covid-19. Até a tarde de quarta-feira (3), a PM tinha 1.508 casos confirmados do novo coronavírus, entre eles um agente do Bope de 36 anos, que está entubado em estado grave.
A corporação também registrou 5.237 recuperados da doença e 910 policiais afastados, que entraram em LTS (Licença para Tratamento de Saúde) por apresentarem sintomas gripais com suspeita de contaminação por Covid-19.

Números até 3 de junho:

  • 23 óbitos
  • 1.508 casos confirmados
  • 910 afastamentos
  • 5.237 recuperados
Em menos de um mês, 13 policiais morreram com coronavírus, o número mais que dobrou desde o último registro feito no dia 13 de maio, que contabilizava 10 óbitos. O número de casos também teve um aumento significativo, passou de 675 para 1.508 infectados pela doença.
Houve queda entre os profissionais afastados. Na primeira quinzena de maio eram 2.227, atualmente são 910. E os recuperados também mostram bons resultados, um salto de 2.644 para 5.237.
G1 pediu mais informações sobre o agente do Bope internado, mas a PM respondeu que “não está expondo casos particularmente”.
O Rio registrou nesta quarta-feira (3) um novo recorde de óbitos por Covid-19 em 24 horas: 324 mortes. O número total de óbitos agora é de 6.010 e o de infectados 59.240.
Veja algumas das vítimas do coronavírus na PM:


PM Odimar Mendes dos Santos, morto pelo coronavírus — Foto: Reprodução

PM Odimar Mendes dos Santos, morto pelo coronavírus — Foto: Reprodução


Subtenente da PM Sérgio Peloso morreu vítima do coronavírus  — Foto: Reprodução

Subtenente da PM Sérgio Peloso morreu vítima do coronavírus — Foto: Reprodução


Cabo Alex Macedo, vítima do coronavírus — Foto: Reprodução

Cabo Alex Macedo, vítima do coronavírus — Foto: Reprodução


O segundo sargento da PM Luiz Henrique Sampaio da Rocha morreu vítima da Covid-19 — Foto: Reprodução/Facebook

O segundo sargento da PM Luiz Henrique Sampaio da Rocha morreu vítima da Covid-19 — Foto: Reprodução/Facebook







Urgente: Prefeito de Santa Quitéria acaba de falecer vítima da Covid-19


O prefeito de Santa Quitéria do Maranhão, Alberto Rocha (PDT) acaba de falecer em São Luís vítima da Covid-19. Rocha estava internado em estado grave no Macroregional de Chapadinha e foi transferido ontem numa UTI área do governo do estado para o Hospital Carlos Macieira, mas infelizmente não resistiu e veio a óbito nesta manhã.
  
Rocha, tinha 45 anos, exercia seu primeiro mandato e disputaria nas eleições deste ano a reeleição.

Fonte:http://thaleshcastro.blogspot.com/2020/06/urgente-prefeito-de-santa-quiteria.html?m=1








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